16 de ago. de 2013

Veja tudo que as planilhas abertas do Fora do Eixo mostram







































































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3 de jun. de 2013

Veja a capa de 'Vazio Tropical', 7º de estúdio do Wado

Não sei se o motivo de eu estar sempre esperando um novo disco do Wado é porque ele lança quase um por ano, se é porque sei da imensa capacidade criativa dele como compositor e músico, se simplesmente porque estou sedento para ouvir músicas novas dele, ou se por tudo isso.

A parte disso, fato é que poderei me deliciar - e você também! - com mais uma obra dele na sexta-feira, dia 07, data que ele escolheu para lançar 'Vazio Tropical' (2013), seu sétimo álbum de estúdio. O show de lançamento acontece no dia 20 de junho, no Teatro Sérgio Porto, no Rio.

Ninguém menos que Marcelo Camelo, que participara da premiada e bonita canção 'Com a Ponta dos Dedos' em 'Samba 808' (2011), assume a produção do disco.

A capa - divulgada hoje em seu facebook - e o encarte são de composição de Pedro Ivo Euzébio sobre pintura de Márcia Cardeal, confira:

1 de jun. de 2013

Novo clipe de RAPadura tem mais de 10 mil views em 24hs

Foi ao ar ontem e já superou a marca de 11 mil visualizações o clipe de 'Amor Popular', faixa do álbum 'Fita Embolada do Engenho' (2010). Belas imagens e boa produção para o novo projeto audiovisual de RAPadura Xique Chico, o cabra mais enraizado na cultura nordestina do rap nacional.

Dá um bisú aí, ficou lindo:

21 de mai. de 2013

'To Burn or Not to Burn' ou Arnaldo Baptista - Petrified Be Tools


Arnaldo Baptista é, certamente, um dos ícones da psicodelia brasileira há pelo menos cinco décadas. Desde os tempos ao lado de Rita Lee e do irmão mais novo, Sérgio Dias, até o Let It Bed (2004) são incontáveis as contribuições deste gênio à música psicodélica tupiniquim.

Desta vez, parece que a psicodelia caiu em si e viu que já era tempo de retribuir. Petrified Be Tools (2013) é um álbum de remixes de apenas uma faixa-matriz do Arnaldo: 'To Burn or Not to Burn'.

Produzido pela D-EDGE Records o disco conta com a faixa original - que saiu no Let It Bed, com produção de John Ulhoa - mais 12 músicas remixadas por DJs brasileiros de destaque internacional como Glocal, Rotciv, Monsters At Work, GuriFlu, Thomash, Pejota, Bmind, Zopelar, Renato Patriarca, L_cio, Holocaos e DJ Magal.

Mesmo tratando-se de tracks originadas de uma mesma música o álbum passa longe de ser cansativo, principalmente aos ouvidos mais acostumados à música eletrônica - que ao lado da psicodelia é a tônica do projeto.

A masterização do disco foi conduzida por Patriarca, priorizando equipamentos analógicos e valvulados, conferindo uma cara mais orgânica e próxima da identidade de Arnaldo Baptista. Lindíssimo projeto que não pára de tocar nos falantes por aqui.


Capa do álbum de Remixes de 'To Burn or Not to Burn"

Ouça abaixo o disco na íntegra. À venda no Beatport.




10 de abr. de 2013

Os monstros de um dinossauro


Quem acompanha a cena hip hop brasileira sabe que um dos maiores dinossauros da poesia urbana está de volta. Depois de muitas batalhas e longo tempo afastado dos palcos e estúdios, Black Alien já faz alguns shows e lançou no fim de 2012 "Pra Quem a Carapuça Caiba", música autobiográfica que relata sua luta contra as drogas.


No último fim de semana ele foi protagonista da terceira edição do festival Sonoridades, que acontece no Rio de Janeiro com curadoria de Nelson Motta. Dividindo o palco com Edi Rock, Gabriel o Pensador, Flora Matos e André Ramiro o rapper niteroiense apresentou faixas consagradas do Babylon By Gus - O Ano do Macaco e algumas novas como "Jah na Contenção" e "Rolo Compressor".

Há dois anos preparando seu novo álbum "No Princípio Era o Verbo" ao lado do beatmaker Papatinho e reerguendo-se após uma internação que durou cinco meses até setembro de 2012, Black Alien teve a humildade de olhar para dentro de si e enfrentar seus próprios dragões.



Pelos vídeos que assisti do show realizado na sexta-feira (05/04/13) no festival - a maioria feita pelo La Cumbuca - notei um show que parecia não ter sido ensaiado, com desencontros entres os muitos vocais e com o DJ Pachu, no comando das pick-ups e softwares.

Durante o tempo que permaneceu em palco, o liricista parecia desconfortável e deixou o palco algumas vezes enquanto os outros músicos da noite faziam suas participações. Quando Edi Rock cantou "Negro Drama", Black Alien colocou o microfone no bolso e fez um sinal de "sujeira/não rola" pro cantor do Racionais MC's quando este puxou o MIC do bolso e o entregou ao rapper de Niterói.

No sábado também havia um show marcado pro Alien mas desta vez ele não compareceu, deixando os fãs preocupados. Mais tarde, no facebook oficial do músico, a produção tratou de informar que estava tudo bem, mas não se alongou ou justificou o motivo da ausência.



Mesmo fora de ritmo, o que é muito compreensível para alguém que ficou muitos anos longe dos palcos, Black Alien ainda se apresenta com habilidade e lisura quando o assunto são as rimas e palavras. Não sabemos o motivo da ausência dele no sábado, mas claramente introspectivo durante o show de sexta, pode ser que isto seja justificado pela sua saúde, seja física ou mental.

Mais uma vez ele não se uniu ao Planet Hemp no Lollapaloosa por questões ideológicas, dizendo que não pode mais falar aos jovens de forma tão inconsequente quanto no passado. Acima de todas as análises, fica em mim, e imagino que em todos os fãs do cara, uma profunda esperança e desejo que ele se recupere definitivamente de suas quedas e saia vencedor em suas batalhas com seus próprios monstros.

Assista aos 14 vídeos gravados pelo La Cumbuca

Compilação reunida de: Urbe
E Guido, meu primo que esteve no evento, mas acho que ele não vai querer um link pra seu Facebook ou endereço para sua casa aqui.

6 de abr. de 2013

Zambando em paz

Foto de Gustavo Neto

É com muita tristeza que li a notícia do falecimento do magnífico Marku Ribas. Artista completo e multifacetado, Marku construiu sua carreira ao longo de 50 dos seus 65 anos, sempre muito bem vividos.

Estive com ele em uma oportunidade muito enriquecedora e divertida, quando veio se apresentar em Juiz de Fora. Em pouco mais de uma hora de conversa foram muitos casos, muitas risadas, e acima de tudo, muita admiração à este grande personagem da música brasileira. Este é um breve post para homenagear o homem que zambou muito entre nós e agora vai zambar eternamente em outro plano.




Muito obrigado, Marku, por tudo que você fez pela música e para o mundo. Descanse sempre em paz, e que seus familiares, amigos, e fãs como eu, sintam-se confortados e homenageados pela sua música.

Reveja abaixo um trecho de nossa conversa no camarim do Cultural Bar.