A escolha do nome Atlas para o álbum do promissor músico de Araras Phillip Long realmente foi a melhor escolha das possíveis para esse lindo álbum de folk music a lá Bob Dylan.
A começar pela capa, que ao invés de carregar todo o peso do mundo nas costas como era condenado por Zeus, o titã Phillip carrega o globo em suas mãos, em uma enorme reflexão existencial.
O álbum, com todas as suas letras produzidas em inglês, é sutil, profundo e nos leva a um passeio em diversos locais, existentes, ou não. Os lindos arranjos têm grande capacidade de confortar o ouvinte tal qual um abraço caloroso.
É um ótimo companheiro para uma viagem tanto física, quanto reflexiva. Para se ouvir em qualquer estado de espírito. É um desenho da liberdade, passível de tirar sorrisos e lágrimas.
O ponto alto do disco, se dá na faixa 06: Strange Disorder. A morte de velhos hábitos, e costumes que já não servem mais, e os solos de guitarra elevam dão destaque a essa track.
Fica aqui o meu convite a essa viagem ao paraíso interno de Phillip Long!
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