Eu fico muito feliz quando tenho em mãos um álbum desta qualidade para divulgar aqui no blog e dividir com vocês. Blundetto talvez tenha sido a surpresa agradável do ano que tive até então. Não sabia bem o que esperar quando baixei este disco, mas soube muito bem que seria um dos meus preferidos quando o ouvi a primeira vez.
Este CD é daquelas jornadas que empreendemos com sucesso e não queremos nunca que acabe. É virtuosíssimo o modo como os integrantes do grupo conseguiram reunir tantos instrumentos e estilos musicais diferentes neste trabalho. Blundetto é um produtor e multi-instrumentista francês extremamente dedicado ao seu trabalho e quando se põe a fazê-lo, somos normalmente brindados com uma obra de arte como esta (Bad Bad Things – 2010).
Este é o álbum de estréia do projeto, que a mais ou menos um ano, havia lançado o EP “Nautilus”, uma versão muito original e caprichada do clássico homônimo, de Bob James. A música, presente também no “Bad Bad Things”, parece ser executada por músicos regidos por um maestro enérgico e emocionado. Os integrantes parecem tocar como uma orquestra muito bem sincronizada e encorpada, reproduzindo fielmente a expressão desejada pelo maestro, que neste caso é a cabeça de Blundetto.
Para produzir este disco, Blundetto bebeu direto da fonte do jazz/soul/reggae/dub e, vez por outra passeia de mãos dadas com a música latina, africana, rap, e ragga. Ele contou, nesta empreitada, com a participação de convidados de grosso calibre da música mundial como Shawn Lee, Tommy Guerrero, Chico Mann, Lateef, Hindi Zahra, Budos Band, que o permitem transitar com leveza e majestade entre tantos estilos.
Um dos melhores e mais versáteis discos já postados por aqui. É obrigação de todo mundo que acompanha o cenário musical e quer estar por dentro do que está rolando de mais novo e belo. Imperdível, imperdível, imperdível!
Ouça alto!
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Um comentário:
Grande som! Nautilus e Party Animals são matadoras.
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