Foi então que ele começou a idealizar e, mais tarde, a conceber este grande trabalho que agora vos chega aos ouvidos. Como que passeando pelo universo musical de maneira sutil, o músico apresenta canções que passam pelo soul, R&B, MPB, funk, jazz e tudo isso junto e misturado.
As letras do Jr. Black são sempre perspicazes e parecem
querer dizer algo a mais. Lembra quando foi dito acima que ele fugia do lugar
comum do artista de Recife? Pois bem, muito disto é em função da versatilidade
do Jr., que não precisou apelar para ritmos estritamente regionais para fazer
de seu trabalho um sucesso. Um bom disco não precisa de rótulos que, aliás,
apenas restringem sua ampla possibilidade de interpretação percepção. E “RGB”, lançado em 2010, é com certeza um
destes belos trabalhos que rompem fronteiras e rasgam rótulos, entregando ao
ouvinte a música pura, completa em si.
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